19/10/2019 14h52 – Atualizado em 19/10/2019 14h52
Cantor e violeiro Ivo de Souza, morre em acidente no macro anel na BR-262
Veículo do cantor rodou na pista e foi atingido na lateral por um caminhão, amanhã ele completaria 74 anos
Por Adriano Fernandes e Clayton Neves-Campo Grande News
O cantor e compositor sertanejo Ivo de Souza morreu em um acidente na BR-262, no macro anel rodoviário de Campo Grande. Amanhã ele completaria 74 anos.
Ele conduzia um veículo Uno, branco, sentido Indubrasil e rodou na pista, durante a chuva desta tarde (19). Em seguida o carro avançou a pista contrária e foi atingido na lateral por um caminhão.
Com a força do impacto o corpo do cantor foi lançado para fora do veículo. Os Bombeiros foram acionados para a ocorrência, mas o cantor morreu no local. Segundo os militares, ainda não é possível precisar se a vítima não estava usando cintos de segurança. É possível que o ítem de segurança tenha se rompido.
“Foi tudo muito rápido, não deu tempo de fazer nada. Foi um susto muito grande”, comentou o motorista do caminhão, Edmar Soares Batista, 26 anos. Ele e outros dois funcionários de uma empresa que faz montagem de tendas, retornavam de Terenos e seguiam para o assentamento Patagônia.
Nenhum deles ficou ferido. Nesta manhã o cantor participou do Programa do Brejinho, na TVI, onde comentou de um almoço beneficente que iria participar amanhã. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) está na rodovia assim como a Polícia Civil. Devido ao acidente uma longa fila de veículos se formou no local e o tráfego, seguia lento em um dos sentidos.
Carreira -Ivo de Souza era um dos maiores nome da música sertaneja de Mato Grosso do Sul. Ele começou a sua carreira ao lado do primo Janguinho, se apresentando em circos, rádios e bailões pelo Estado. Com diferença de idade de apenas 4 meses, eles cresceram como irmãos em uma fazenda de Anhanduí, onde aprenderam a tocar violão praticamente juntos.
Surgiram depois de Délio e Delinha, de Amambai e Amambaí, mas escreveram o nome na história da música sul-mato-grossense. Em 1968 gravaram o primeiro compacto, mas o sucesso chegou anos depois, com “Espero ser feliz”, de Teixeirinha.