17/05/2018 09h00 – Atualizado em 17/05/2018 09h00
Operação contra pedófilos cumpre 9 mandados de busca em 4 cidades
Os mandados estão sendo cumpridos pela Polícia Civil em 24 estados e no Distrito Federal
Por Liniker Ribeiro, Geisy Garnes e Bruna Kaspary
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a segunda fase de uma das maiores operações de combate à pornografia infantil do país. Cerca de 578 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em 24 Estados brasileiros e no Distrito Federal.
Em Mato Grosso do Sul são 9 mandados, sendo ao menos 5 deles em Campo Grande e os outros em Naviraí, Dourados e Glória de Dourados, segundo a delegada Marília de Brito, da Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança ao Adolescente), que coordena a operação. Pelo menos uma pessoa foi presa em flagrante, até o momento.
A prisão aconteceu no bairro Coophavila 2, na região sul da Capital, por policiais do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), que dão apoio à força-tarefa.
Denominada Luz da Infância 2, a ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, cerca de 2,6 mil policiais civis participam da ação.
As equipes estão atrás de recolher materiais e arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Quem for pego com posse desses materiais é preso em flagrante.
Primeira fase
A operação havia sido deflagrada pela primeira vez no dia 22 de outubro do ano passado, também em 24 Estados e no Distrito Federal, incluindo Mato Grosso do Sul.
A Operação havia sido coordenada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e prendeu ao menos 90 pessoas no país.
Em Campo Grande, a força-tarefa cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais no Jardim Noroeste e Guanandi e em um escritório de advocacia na Vila Rosa Piras, região do Itanhangá, um bairro nobre da Capital.
Os dois homens acabaram presos em flagrante diante das circunstâncias encontradas nos locais das varreduras.
“Trata-se de uma rede de compartilhamento de imagens. E para entrar nessa rede, a pessoa já tem que ter um material a disponibilizar”, explicou na época Paulo Sérgio Lauretto, que era o delegado titular da Depca em coletiva no dia 20 de outubro.