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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Entrevista da Série “Destino Político” com o Senador Pedro Chaves PSC-MS

26/05/2017 18h56 – Atualizado em 26/05/2017 18h56

Entrevista da Série “Destino Político” com o Senador Pedro Chaves PSC-MS

Por Leandro Medina

O Jornal Correio do MS traz mais uma entrevista da série “Destino Político”, tendo como objetivo apresentar ao cativo leitor, quem são essas personalidades e quais são os seus planos para as eleições 2018. Nossa segunda entrevista deste ano é com Pedro Chaves, Senador da Republica, potencial nome para reeleição nas Eleições de 2018.

Pedro Chaves dos Santos Filho, 76, empresário e político brasileiro, de Mato Grosso do Sul, filiado ao PSC (Partido Social Cristão).

Vida Publica de Pedro Chaves

Pedro Chaves dos Santos Filho, nasceu em 7 de dezembro de 1940, em Campo Grande – MS, é economista, educador, professor universitário, político e empresário. É um empreendedor vanguardista em Educação, Ciência e Tecnologia, idealizou em Mato Grosso do Sul uma das mais abrangentes e qualificadas universidades no Brasil.

Foi reitor da UNIDERP- Universidade para Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Empreendedor visionário, a rede de inteligências plantada por ele inclui instituições que vão do ensino fundamental ao terceiro grau, com estruturas docente e metodologia curricular de excelência e os mais modernos processos de aprendizado, desde a avaliação de vocações à capacitação, aprendizado de campo e laboratorial, pesquisas, intercâmbios locais e internacionais nas diversas áreas do conhecimento humano.

A semente dessa rede foi a Escola Mace – Moderna Associação Campograndense de Ensino, de Campo Grande. Um embrião, que prosperou com a criação do Centro de Ensino Superior de Campo Grande, (Cesup) e se consolidou como referência com a criação da Uniderp. Ao ser transferida ao controle acionário do Grupo Anhanguera, a Uniderp já contava com 30 mil alunos, dos quais 16 mil em cursos presenciais, 12 mil à distância e 2 mil em Especialização e Mestrado.

A semente Mace plantada por Pedro Chaves e transformou-se num imenso e inclusivo arvoredo de saber, conhecimentos e cidadania espalhado nos principais municípios do Estado, que impulsiona diferentes gerações, especialmente os jovens, a pensar as cidades, o Estado e o País onde vivem com olhar no futuro, na sustentabilidade humana e ambiental, na saúde das convivências.

No auge de uma das mais violentas crises da Santa Casa de Campo Grande, um dos maiores hospitais do Centro-Oeste, Pedro Chaves foi convidado para presidir a Junta Administrativa da Santa Casa. Ocupou o cargo até julho de 2010, quando aceitou o convite para ser suplente do senador Delcídio Amaral, que se candidatava à reeleição. Sua escolha, tinha motivadores específicos, entre os quais o largo conhecimento sobre Ensino, Saúde, Meio Ambiente e Cultura e o compromisso com a modernidade científica e tecnológica como ferramentas de evolução humana, social e econômica de todos os povos.

Com a cassação de Delcídio, ocorrida em 10 de maio de 2016, Pedro Chaves foi convocado a assumir o cargo de senador, vindo a tomar posse do mandato em 17 de maio do mesmo ano.

LM:O que a política representa na sua vida?

PC:Sou político em decorrência de uma vocação natural que eu sempre tive, e que até então não tinha a oportunidade de exercitar, porque mesmo sendo um educador, acabei entrando no mundo empresarial com minha família. Isso me absorveu durante muito tempo, mas fiz com muito amor e dedicação, porque não tenho dúvida de que a educação é o caminho mais seguro e estável para o crescimento econômico com justiça social. Mas também adoro a política, e decidi ajudar, através da ação política, ajudar Mato Grosso do Sul e o Brasil a crescer e se desenvolver. E eu não tenho dúvida que construiremos um bom caminho para o estado e o país.

LM:Para as pessoas viverem melhor, o que precisaria mudar em nosso Estado?

PC:Inicialmente nós temos que aumentar o nível de emprego e melhorar o sistema educacional para que vagas sejam preenchidas pelas pessoas que vivem aqui. Vamos fazer contato com empresários de outros estados e até do exterior par atrair investimentos ao nosso estado e a capital. O caminho é trazer indústrias ligadas ao agronegócio, nossa maior riqueza, e reduzir a carga tributária para fortalecer também o setor de serviços.

LM:Em sua opinião, qual é o modelo ideal de administração para atender os anseios da população?

PC: O importante é uma participação democrática de toda a população em todas as decisões do governo estatual e municipal. A população não pode ficar alheia a isso. É fundamental que todos os bairros tenham seu conselho. Vejo com bons olhos a proposta de dividir Campo Grande em oito grandes subprefeituras, descentralizando a gestão. Por sua vez, o estado precisa exercer seu papel de indutor de desenvolvimento.

LM: Hoje, escândalos de corrupção atormentam o país e deixam o eleitor indignado. Como podemos virar essa página e construir uma política séria?

PC: Nós vamos realmente melhorar o país melhorando paralelamente o Executivo e o Legislativo. O povo precisa votar com consciência, deixando de lado interesses pessoais. É sempre bom frisar que o interesse individual desaparece frente ao interesse coletivo.

LM: Qual é o caminho para superar a crise financeira que o país passa e dar a volta por cima?

PC: O país hoje está em uma situação bastante difícil mesmo. É necessário que haja uma política fiscal eficiente e que o governo utilize os recursos arrecadados em ações nas áreas de saúde, segurança e educação que melhorem a qualidade de vida, dando retorno à população dos impostos que ela paga. E não se pode gastar mais do que se arrecada, seja na União nos estados ou municípios. Eu defendo uma gestão baseada no equilíbrio entre receita e despesa e a aplicação competente e eficaz dos recursos que o contribuinte entrega ao poder público, sem sacrificar os mais pobres.

LM: Nos bastidores políticos, o nome do senhor é cogitado para disputar reeleição Senado Federal ou a Governo do Estado no ano que vem. Existe realmente essa possibilidade, o senhor está preparado para enfrentar as urnas?

PC: Na verdade, eu tenho sido procurado por diversos Partidos e Lideranças de Campo Grande e do interior para manifestar apoio à minha reeleição, e muitos me estimulando também a ser candidato ao governador. Estou examinando com muita atenção e cautela as duas propostas. Até porque meu perfil pessoal e profissional é de executivo. Sou um educador que se tornou um empresário de sucesso na área da educação. E, acima de tudo, sou ficha limpa. Não há nada em meu passado que possa comprometer a minha imagem. Entrei na vida púbica há um ano e nunca exerci mandato até tomar posse como senador. Isso é muito importante. Enfim, minha prioridade é a reeleição, mas do jeito que as coisas estão caminhando em MS e no país não descarto a possibilidade de apresentar meu nome à disputa para o governo do estado. Quero submeter meu currículo ao crivo da população.

LM: Como estão as articulações para conseguir montar um arco-de-aliança?

PC: Eu tenho tido contato com mais de dez partidos interessados em fazer aliança com o PSC, porque acreditam muito na minha candidatura. Estamos aprofundando o relacionamento a fim que nós lancemos um número significativo de candidatos a deputado federal, deputado estadual, senador e governador. Vamos decidir isso até outubro.

LM: Quais são os números do PSC? (vereadores, prefeitos, vice-prefeitos)

PC: No estado do Mato Grosso do Sul temos o prefeito de Rio Verde de Mato Grosso, Mário Kruguer. Nenhum vice-prefeito e dez vereadores. Os vereadores são da cidade de Rio Verde de Mato Grosso, Paranaíba, Três
Lagoas, Dourados, Cassilândia, Costa Rica, Porto Murtinho, Amambai, Mundo Novo e Rio Brilhante. Nas disputas ao Legislativo Estadual e Federal o PSC já tem ou terá nomes novos, para essa disputa Eles terão nomes escolhidos, porque vamos fazer uma ampla filiação em Campo Grande e outros municípios de Mato Grosso do Sul. Estamos convidando gente com ficha limpa e disposição para servir. A partir daí nós vamos escolher aqueles que efetivamente podem se candidatar e se interessem para disputar as eleições.

JOGO RÁPIDO

  • Uma palavra sobre Mato Grosso do Sul? Desenvolvimento
  • Um sonho? Emprego para todos
  • Medo? Ditadura Militar
  • Esporte? Futebol
  • Gosta de estar? Com minha família
  • Uma frase? Amor…risos
  • Fé? Sou cristão
  • Por que política? Porque através da política que nós podemos provocar o desenvolvimento do país, tudo passa pela política.
  • Se fosse governador do estado qual seria o legado? Meu legado é deixar uma população bem formada, estudando, desde as creches, pré-escolar, ensino fundamental, ensino médio, quero também estimular a vinda de novas empresas para Mato Grosso do Sul a fim de garantir pleno emprego. Em terceiro lugar é colaborar com os municípios para que eles possam realmente desenvolver as suas potencialidades de acordo com a vocação regional de cada um.
  • Se você pode-se deixar uma mensagem, que seria lida daqui a 100 anos, que mensagem seria? Quem estuda vence e nunca envelhece.

Senador Pedro Chaves dos Santos Filho, concedeu entrevista para a Série Destino Politico. Foto: Assessoria de Imprensa

Entrevista da Série "Destino Político" com o Senador Pedro Chaves PSC-MS

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