A usina, que fica em Fátima do Sul (MS), já fez o seu primeiro embarque de cerca de 7 mil toneladas do alimento para a Suíça e deve produzir cerca de 160 mil toneladas na próxima safra (2025/2026)
Produtora de etanol a partir da cana-de-açúcar, a usina Fátima do Sul Agro-energética deu início na produção de açúcar VHP, tipo produzido para exportação. Com investimentos que somam R$ 130 milhões na área industrial e armazém, a usina já fez o seu primeiro embarque de cerca de 7 mil toneladas para Suíça e deve produzir cerca de 160 mil toneladas na próxima safra (2025/2026).
Para marcar início dessa nova fase da usina, o empresário e proprietário Daniel Gadotti recebeu nesta sexta-feira (14/2) o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, acompanhado pela Ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e a Senadora Soraya Thronicke. O presidente da Biosul, Amaury Pekelman, participou da recepção.
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Na ocasião, o Governador inaugurou o acesso de pavimentação asfáltica até a usina, que beneficia a logística e escoamento da produção. “Uma usina que cresceu e se desenvolveu ao longo do tempo e o Estado tem se posicionado cada vez mais em segurança alimentar e transição energética. Nesses dois temas que são globais, o setor de açúcar, etanol e energia tem se atualizado e conquistado esse espaço mundo afora, seja com etanol a partir do milho, a partir da cana, da biomassa e do gás, com biometano. Parabéns às empresas de Bioenergia que tem acreditado no Estado. Nós continuaremos investimentos sem trégua em infraestrutura e competitividade”, afirmou.
Em operação desde 2011, a usina está instalada no município de Fátima do Sul, a 350 quilômetros da Capital. Com uma área de 28.500 hectares de cana no município e região, a empresa processou cerca de 2 milhões de toneladas da matéria-prima no último ciclo.
Segundo o presidente da Biosul, Amaury Pekelman, o setor de Bioenergia já se consolidou no Estado e a expansão da usina faz parte desse momento de investimentos do setor na diversificação de produtos. “Mesmo com um perfil de produção tradicionalmente voltado para o etanol, a diversificação de produtos no portfólio das usinas de Bioenergia é uma tendência que tem trazido mais sustentabilidade aos negócios”, explica.
“Se trata de um importante investimento para Fátima do Sul e região, que conta com a capacidade da usina na geração de empregos e desenvolvimento local, além de contribuir para que Mato Grosso do Sul permaneça no ranking nacional de produção de açúcar no país, configurando na lista de produtos com maior receita em exportação para o Estado”, destaca o presidente da entidade que representa as 22 usinas produtoras de açúcar, etanol, bioeletricidade a partir da cana e do milho em Mato Grosso do Sul. Atualmente, a Fátima do Sul Agro-energética é responsável por 1.000 empregos diretos.
Estiveram presentes na agenda o Secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha; o Deputado Federal, Geraldo Rezende; os Deputados Estaduais Londres Machado, Jamilson Name, Pedro Pedrossian e Zé Teixeira; o ex-governador André Puccinelli; o Diretor Agrícola da Usina Laguna, Werner Semmelroth; e outras autoridades locais.