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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Polícia Militar diz que deputada estava “embriagada” e mentiu sobre arma

Deputada se envolveu em confusão durante visitas a estabelecimentos na região central

A Polícia Militar se manifestou sobre a confusão envolvendo a deputada federal Camila Jara (PT) na madrugada deste domingo (22), na região central de Campo Grande. A convite dos donos de estabelecimentos da Rua 14 de Julho, a parlamentar diz que visitou a região e afirma que teve arma apontada para ela durante ação policial. A PM nega que tenha apontado qualquer arma de fogo para a deputada.

A confusão começou na 14, quando a Polícia Militar passava pela região, o que é feito rotineiramente. Policiais que atenderam a ocorrência repassaram ao batalhão que atende a região que a deputada entrou na frente da viatura. Os policiais pararam e desceram do veículo.

Ainda, conforme informações passadas pelo batalhão, ela teria ido para cima da viatura “completamente” embriagada.

Imagens que chegaram pelo canal Direto das Ruas mostram Camila Jara parada na frente da viatura. Em outros vídeos, é possível ouvir a discussão com os militares. “Neste momento, o policial estava gravando com o celular. Ele filmou tudo que aconteceu, desde o início”, afirma a comandante Kátia.

Ao Campo Grande News a deputada disse que logo depois dessa confusão e fechamento dos bares da 14, ela seguiu para outro estabelecimento na Avenida Calógeras. Mais uma vez, houve desentendimento com militares e a parlamentar diz que um deles apontou a arma para ela.

A corporação nega ter feito uso de armamento letal. “O policial não saca arma porque não precisa. Ali a gente não faz uso porque é um policiamento preventivo muito tranquilo e a arma permanece no coldre, na filmagem aparece que estava no colete. Não tem isso no vídeo”, diz.

Em nota, a PMMS informou que era realizada ação preventiva, que ocorre todos os dias “por meio do policiamento ostensivo, rondas e fiscalização dos alvarás de estabelecimentos comerciais”. O principal objetivo, segundo a corporação, é coibir a contravenção de perturbação do sossego e trabalho alheio e o crime de poluição sonora, mantendo a ordem e a tranquilidade dos moradores das regiões próximas a bares e restaurantes”.

Ainda, segundo a nota, tem aumentado o número de denúncias, via 190, de perturbação do sossego e poluição sonora “bem como constatou aumento no número de crimes contra o patrimônio em regiões próximas a esse tipo de estabelecimento”.

“Os proprietários de bares na região da rua 14 de Julho já foram orientados e participaram de reunião com representantes da segurança pública sobre a necessidade de cumprirem os horários e especificações dos alvarás de funcionamento que possuem, bem como sobre as ações da PM nesse caso”, discorre a nota.

Durante as fiscalizações é pedida a apresentação dos alvarás para garantir o cumprimento das prescrições estabelecidas. “Nas abordagens e procedimentos de rotina, o uso diferenciado e escalonado da força pode ocorrer. Todavia, não há que se questionar os procedimentos da equipe policial de serviço, que agiu dentro da legalidade, e de forma responsável”

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