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sábado, 23 de novembro de 2024

Ponta Porã traz uma medalha da final nacional da Superliga de Vôlei Adaptado

26/12/2019 15h45 – Atualizado em 26/12/2019 15h45

Ponta Porã traz uma medalha da final nacional da Superliga de Vôlei Adaptado

Por Lucas Castro – Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul

Ponta Porã conquistou a medalha de bronze na final nacional da Superliga de Vôlei Adaptado. O campeonato, promovido pela Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado (CBVA), foi disputado no Ginásio Municipal Antônio Carlos Natalone, em São José do Rio Preto-SP, de 14 a 16 de dezembro.

De acordo com a organização, participaram aproximadamente 1,5 mil atletas, de 55 equipes, de cinco unidades federativas: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. As partidas foram realizadas nas categorias +69, +59 e +47, nos gêneros masculino e feminino.

O terceiro lugar ponta-poranense foi obtido na categoria +47 masculino. São José do Rio Preto-SP ficou com a prata e Santos-SP encerrou a competição com a medalha dourada. Mato Grosso do Sul foi representado em todas as categorias, com o total de 21 equipes, de Três Lagoas, Ponta Porã, Maracaju, Campo Grande e Rochedo.

  • Feminino +69: Três Lagoas, Ponta Porã e Maracaju;
  • Feminino +59: Maracaju, Três Lagoas, Ponta Porã e Campo Grande;
  • Feminino +47: Três Lagoas, Rochedo, Maracaju, Ponta Porã e Campo Grande;
  • Masculino +69: Três Lagoas e Ponta Porã;
  • Masculino +59: Três Lagoas, Campo Grande, Maracaju e Ponta Porã;
  • Masculino +47: Ponta Porã, Três Lagoas e Campo Grande.

Segundo o presidente da CBVA, Lucas Rodrigo Dimarco, a modalidade voltada a idosos cresce em termos de visibilidade e adesão de atletas nos últimos 15 anos. Apesar de ter começado com o objetivo de promover a inclusão, socialização, melhora da autoestima e das capacidades físicas, atualmente há significativa competitividade entre as equipes dos cincos Estados, sempre presentes em certames a nível nacional.

Especificidades da modalidade

O vôlei adaptado é uma modalidade esportiva semelhante ao voleibol convencional, regido pelas regras oficiais, com alterações que o tornam mais apropriado aos atletas da melhor idade. Normalmente, a quadra possui as mesmas especificações e dimensões do voleibol oficial. A altura da rede para o gênero feminino é de 2,24 metros e para o masculino 2,43 metros.

As principais modificações em relação ao vôlei tradicional são observadas no saque e recepção. No primeiro fundamento, a bola pode ser arremessada ou golpeada com uma das mãos por baixo ou lateralmente, desde que essa ação se dê abaixo da linha dos ombros. Na recepção, o jogador pode segurar a bola com uma ou duas mãos e, posteriormente, passá-la para que a equipe efetue os três toques antes do envio à quadra adversária.

Divulgação/CBVA

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