20/12/2019 16h48 – Atualizado em 20/12/2019 16h48
Empreendedores do MS inauguram a Cidade Solar e exportam Know How
Cidade Solar tem capacidade de geração 720.000 kWh/Mês, energia limpa suficiente para atender o consumo de 7200 casas populares.
Por Solar Energy
Mato Grosso do Sul deu um passo importante para se posicionar definitivamente como exportar de know how a partir da inauguração da Cidade Solar no município de Jaraguari (MS). O evento contou com a participação de autoridades, entre elas, o governador Reinando Azambuja, que comentou sobre o empreendedorismo e inovação no uso de fontes renováveis para geração de energia.
A visão empreendedora dos irmãos Hewerton Martins e Henderson Martins que atuam a 10 anos no segmento de energia solar fotovoltaica, inovaram com o lançamento da Cidade Solar, numa área de 14 hectares, foram instalados 18 mil painéis fotovoltaicos que vão atender à demanda de energia elétrica de 120 empresas e cooperativas, o atendimento abrange pequenas, méidas e grandes empresas que buscam seguranda e alto rendimento na produção de energia.
O Presidente da Solar Energy, Hewerton Martins, afirmou que a inauguração foi um sucesso e já estão no desenvolvimento da Cidade Solar 2 e 3 no estado, alguns municípios já candidataram-se para receber os próximos empreendimentos.
O Presidente Hewerton Martins lembra ainda que a Cidade Solar gerou mais de 60 empregos diretos, além de dezenas indiretos em toda cadeia produtiva dos insumos e materiais utilizados, um grande diferencial deste projeto Cidade Solar esta na gestão da produção de energia, as Micro Usinas Fotovoltaicas são monitoradas por uma Central de Controle com gestão de todo processo junto a concessionária Energisa, outro grande diferencial é que toda manutenção, inclusive dos componentes eletrônicos como inversor são realizados em Campo Grande-MS, essa garantia de atendimento 100% local da segurança aos investidores.
O diretor de tecnologia da Solar Energy, Henderson Martins, destacou durante o evento que a Solar Energy está em busca de parcerias com outros municípios para a instalação das próximas cidades solares, já temos alguns munícipios que candidataram-se para receber os investimentos de infra-estrutura.
Modelo de negócio e contribuição para sociedade
“Com a usina fotovoltaica, você deixa de comprar energia elétrica e não paga bandeiras tarifárias que representam um custo adicional na conta de energia elétrica, esse custo adicional tem origem principalmente na energia produzida por petróleo (5,07%) e carvão (2,05%), este são os percentuais da matriz elétrica brasileira (fonte Aneel em 02-08-19), poucos sabem, mas a energia solar distribuída representa apenas 0,6% na matriz elétrica, diferente das grandes usinas de energia solar centralizada que hoje representam 1,2% da matriz, portanto a soma de toda geração solar no país representa apenas 1,8%, para se ter uma ideia a importação de energia de países Paraguai, Argentina, Venezuela e Uruguai representam 4,7% da energia que consumimos, gerar energia a partir do Sol que é abundante em nosso país tornou-se fundamental para economia e sustentabilidade. Quem investe com capital privado por meio de linhas de crédito viabilizam uma parcela de financiamento menor do que o valor da conta de energia e contribuem com a sociedade como um todo, pois ajudam a reduzir as bandeiras tarifárias evitando a queima de petróleo e carvão nas termo elétricas, quando usa-se energia solar durante o dia, você automaticamente poupa água nos reservatórios das hidrelétricas para geração a noite, e sobretudo, reduz o custo para todos consumidores pois as chamadas perdas devido as longas distâncias em linhas de transmissão das usinas de Belo Monte, Itaipú, Ilha Solteira, representam perdas na ordem de 17%, hoje todos nós pagamos via rateio este custo, é inteligente gerar a energia elétrica solar próximo dos consumidores, pois elimina-se as perdas do transporte da energia, É uma contribuição privada para toda sociedade”, explicou Hewerton.