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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

O futuro nas mãos da Agricultura Familiar

26/10/2016 09h56 – Atualizado em 26/10/2016 09h56

O futuro nas mãos da Agricultura Familiar

Por Janir Arruda

Nos dias atuais aonde só se ouve falar em crise, a relação desenvolvida com o produtor familiar se evidencia na necessidade de entende lo em sua simplicidade e formação. Diferente de outras classes, para compreender o produtor familiar, é necessário ouvi-lo em sua forma de ser. E este desafio tem sido atendido pela AGRAER que horizontaliza o procedimento de construir uma pratica educativa, que tem na organização social seu ponto de partida e nas técnicas participativ as de planejamento a base para a estruturação e fortalecimento de formas organizativas de agricultores familiares.

Esse processo participativo de planejamento e intervenção permite que os agricultores, suas famílias e demais membros do meio, se solidarizem para o enfrentamento e a busca de soluções para os problemas comuns. É o que acontece em Selvíria aonde a alternativa para resolver questões de empobrecimento do solo se encontra nas alianças firmadas. Agraer, prefeitura e produtores em parceria dá suporte para uma solução viável para que os fertilizantes cheguem aos assentamentos com um custo que caiba dentro do orçamento das famílias agrícolas. Afinal são, 457 famílias que vivem nos três assentamentos São Joaquim, Canoas e Alecrim. Atualmente, cada uma dessas comunidades agrícolas conta com uma patrulha mecanizada que é destinada ao uso de sde o preparo básico das terras antes do plantio até a colheita.. Outro ponto alto que quero destacar está em Fátima do Sul, que seguindo um modelo da cidade de Anastácio voltado para a hidroponia e que esta sendo desenvolvido na Chácara Soares aonde um espaço de 750 m² de área construída, possui capacidade para produzir 3.5 mil pés de alface, 2 mil maços de agrião, coentro, rúcula e couve e mil de salsinha.

Em Ladário, desde 10 de maio deste ano, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) já trouxe outro ânimo para os assentados do ” 72 ” e da Apa Baia Negra. A Agraer, que funciona, na sede da Fundação de Meio Ambiente, e pretende potencializar todos os fatores da produção rural, de alimento para os ladarenses. Até porque existe uma demanda que é promovida pela Marinha, através da Agricultura Familiar, com a compra de produtos dos assentados, Merenda Escolar nas instituições do nosso, ali&aacut e;s o diretor-presidente da Agência, Enelvo Felini, pessoa que em 1997 recebeu Sidrolândia com 18 mil habitantes e apresentou o progresso para aquela cidade (hoje tem 50 mil habitantes), tem uma vida de êxitos para compartilhar, e calcada no modelo familiar cuja características é justamente a relação intima entre trabalho e gestão, a direção do processo produtivo produzido pelos proprietários, a ênfase na diversificação produtiva e na durabilidade dos recursos e na qualidade de vida, a utilização do trabalho assalariado em caráter complementar e a tomada de decisões imediatas, ligadas ao alto grau de imprevisibilidade do processo produtivo.

Certamente temos muito a fazer e opções das mais diversas, como por exemplo: a erva-mate, que com boas práticas, em um hectare é possível colher até dez toneladas dependendo do modo de cultivo e da qualidade da muda além do que com 1,5m de altura já se consegue folhas para a retirada, ou seja é uma das diversas opções a disposição da população, pelas formas de geração de renda, que orientada de uma forma efetiva, pode sim, fazer mudar o destino do Mato Grosso do Sul

O futuro nas mãos da Agricultura Familiar

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