19/08/2016 20h57 – Atualizado em 19/08/2016 20h57
Fundo Amazônia libera R$ 11,7 milhões a indígenas
Repasse será destinado às ações de conservação e gestão territorial em terras de Roraima e do Alto Xingu, em Mato Grosso.
Por Assessoria de Comunicação Social Ministério do Meio Ambiente
As terras indígenas de Roraima e Mato Grosso receberão R$ 11,7 milhões para ações de conservação e gestão territorial.
Foi assinado nesta sexta-feira (19/08), no Rio de Janeiro, o repasse dos recursos provenientes do Fundo Amazônia, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A medida decorre do convênio firmado entre o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Socioambiental (ISA).
A assinatura ocorreu na Casa Brasil, espaço de divulgação do país nos jogos olímpicos, e representa o engajamento brasileiro na agenda socioambiental. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, destacou a importância dos povos indígenas na proteção dos biomas nacionais. “As terras indígenas são as mais bem cuidadas do país”, afirmou. “É fundamental dar condições para que eles possam atuar.”
Com foco em ações de sustentabilidade e combate ao desmatamento, o Fundo Amazônia é formado por doações de países como Noruega e Alemanha. De acordo com Sarney Filho, a formalização do projeto em meio aos jogos olímpicos reforça a visibilidade das políticas ambientais brasileiras para o mundo. “Essa é uma sinalização da importância que damos para que os recursos internacionais atinjam seus objetivos”, explicou.
GESTÃO
A ação apoiará a gestão ambiental e territorial de terras indígenas da etnia Yanomami, em Roraima, e na região do Alto Xingu, em Mato Grosso. O projeto é resultado de chamada pública de implementação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena (PNGATI). “É um trabalho de planejamento e mobilização de grande porte, proporcional ao tamanho do desafio”, afirmou a diretora de Infraestrutura e Sustentabilidade do BNDES, Marilene Ramos.
Atualmente, 22% da região amazônica são formados por terras indígenas. A coordenadora de Políticas Ambientais do ISA, Adriana Ramos, explicou que essas áreas são as mais preservadas da Floresta Amazônica e acrescentou que o projeto será responsável por benefícios ambientais e sociais para a região. “Vamos contribuir para avançar significativamente na conservação”, afirmou.